Esta plataforma visa compartilhar conhecimento sobre Filantropia Colaborativa, apresentando um panorama de formatos e novas arquiteturas que permitem aprofundar a colaboração e os modos de ação coletiva no campo da filantropia e do investimento social privado (ISP). Para saber mais, navegue pelas seções, assista às oficinas realizadas em 2021, conheça casos no Brasil e no mundo e acesse a publicação completa sobre Filantropia Colaborativa do GIFE:
Filantropia colaborativa corresponde a formas de colaboração que têm como pré-requisito a participação de no mínimo dois atores da filantropia com envolvimento de recursos financeiros em pelo menos uma das seguintes esferas: colaboração na mobilização ou na coordenação, alocação e/ou gestão de recursos financeiros privados para a produção de bem público.
As formas de estabelecer colaboração no universo filantrópico são possivelmente infinitas, porque estão ligadas ao nosso potencial criativo coletivo. Cada colaboração é única, podendo envolver arranjos muito variados e graus de intensidade muito diferentes.
Para organizar o olhar sobre como a colaboração acontece na prática no ecossistema da filantropia e do ISP, ela pode ser sistematizada em três dimensões: a Filantropia Colaborativa é uma dessas dimensões de colaboração no campo do ISP, mas ainda há outras duas – apresentadas abaixo.
Para além dessas três dimensões, a colaboração também pode ser adotada por investidores sociais como uma estratégia de atuação transversal que não está vinculada a um projeto ou ação específica. Há ainda as organizações que adotam a colaboração como uma causa, fazendo-a tema central da sua atuação.
Ações de colaboração centradas no fazer individual dos investidores sociais.
Atores da filantropia incorporando elementos de colaboração no processo de escuta para tomada de decisões em diferentes esferas ou participando de espaços colaborativos que possam potencializar suas ações.
Em geral sem recursos financeiros envolvidos | |
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Colaborações consultivas e/ou pontuais | |
Iniciativas colaborativas em geral sem investimento/coinvestimento |
Apoio financeiro de investidores sociais a iniciativas de colaboração.
Ações relacionadas ao investimento em colaboração, quando, do ponto de vista do investidor social, a decisão fundamental é aportar recursos em algo que seja colaborativo na sua essência.
Com recursos financeiros envolvidos, podendo ser uma doação de um único investidor social ou coinvestimento |
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Apoio a iniciativas colaborativas |
Apoio a organizações focadas em ação colaborativa |
O aumento da colaboração tanto na participação em redes quanto em arquiteturas de mobilização, coordenação, alocação e/ou gestão de recursos com outras organizações do ISP são mudanças que grande parcela dos investidores sociais (45% e 37%, respectivamente) acredita que devam permanecer em parte ou no total das iniciativas regulares no pós-pandemia.
Modos de fazer e lacunas que dificultam a colaboração:
É preciso ter atenção a algumas possíveis externalidades negativas
Colaboração nem sempre é a resposta