O Parceiros pela Amazônia (PPA) foi criado em 2017 como uma iniciat iva da USAID, coordenada pelo Instituto de Conser vação e Desenvolvimento da Amazônia (Idesam), com o apoio da própria USA ID e do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT). A ideia foi mobilizar empresas que atuassem na região amazônica para colaborarem no fomento de soluções sustentáveis para o desenvolvimento socioeconômico da região, contribuindo com a conservação de sua biodiversidade.

A plataforma é um espaço para empresas e comunidades compartilharem boas práticas e oportunidade de incubação, aceleração e aumento de investimento em negócios de impacto social na região. Funciona por meio de rodadas de negócios que aproximam investidores de empreendedores. Em duas edições, o PPA já levantou mais de 5,9 milhões de reais.

A premissa da iniciativa é que a ideia de que a preservação não gera renda precisa acabar e que, portanto, é preciso encontrar negócios alternativos que promovam desenvolvimento social, econômico e que, ao mesmo tempo, preservem a floresta. Para tanto, o setor privado precisa assumir protagonismo e responsabilidade sobre a preservação.

A estratégia foi criar uma aliança baseada em três pilares: governança compartilhada, diversidade envolvendo diferentes setores e geração de economia na floresta. O modelo que alia atuação colaborativa do setor privado a causas já havia sido experimentado pela USAID com a criação do +Unidos. Os aprendizados com essa experiência sobre atuação em rede puderam ser postos em prática na construção do PPA.

Em 2018, a primeira chamada de negócios selecionou 15 projetos que receberam assessoria jurídica e contábil, bolsas de estudo, mentorias, oficinas e workshops e a viabilização de espaços de coworking, além do investimento total de 1,1 milhão de reais. Em 2019, outras 15 iniciativas concorreram a investimentos total de 4,8 milhões de reais.

Em 2020, houve a criação da PPA Solidariedade para ajudar no enfrentamento à crise provocada pela pandemia de Covid-19. Em 2021, consolidou-se a secretaria executiva, a Tese de Aceleração e a governança da plataforma.