Inês Mindlin Lafer criou um novo modelo de filantropia que conecta doadores individuais de renda média e alta a organizações que atuam em causas pouco financiadas pela filantropia. A ideia nasceu de uma reflexão sobre quais poderiam ser os potenciais financiadores para as agendas de justiça criminal, gestão e inovação em política pública, com a diminuição de recursos internacionais. Essas são também as agendas em que o Instituto Betty e Jacob Lafer – criado e dirigido por ela – atua. A proposta do Confluentes é atrair doadores que buscam um espaço para debater política, sociedade e democracia e acompanhar de maneira mais próxima o trabalho das organizações e iniciativas apoiadas.

Além de um modelo que procura ser a ponte entre novos doadores e causas, o Confluentes oferece conhecimento, relações e experiência para o doador, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

A iniciativa oferece três modalidades de engajamento destinadas a pessoas físicas, divididas por faixas de apoio financeiro (5, 10 e 15 mil reais anuais). Cada categoria dá acesso a um conjunto de benefícios, que inclui conteúdos e experiências. As doações acima de 15 mil reais anuais também dão o direito de participar da escolha das organizações que receberão recursos no ano seguinte.

A ideia é que, a cada ano, o Confluentes escolha organizações comprometidas com causas estratégicas para receber os fundos arrecadados. Com a diversificação de fontes e a entrada de novos atores (pessoas físicas) na filantropia, busca ampliar o impacto de OSC.

Todos os apoiadores recebem uma newsletter semestral sobre as atividades realizadas no período, atualizações sobre as organizações apoiadas e relatórios de prestação de contas sobre o uso dos valores arrecadados. São convidados também a divulgar o seu nome no site ou optar pelo anonimato.