Ribon
Como o boom do uso de aplicativos pode ampliar doações? Os três jovens empreendedores fundadores da Ribon perceberam que seus colegas de faculdade se preocupavam com problemas sociais, mas não tinham o hábito de doar. Por isso criaram, em 2016, a Ribon, um aplicativo para promover e melhorar a experiência de doação entre os jovens.
O mecanismo funciona assim: ao baixar o aplicativo, o usuário passa a receber uma notificação por dia com uma boa notícia. A cada notícia lida, ele recebe da plataforma uma quantidade de pontos (os ribons), que podem ser usados como moeda virtual para fazer doações a causas que mais interessam ao usuário. Cada notícia tem um anúncio de uma empresa apoiadora. Ao doar seus ribons, o usuário pode escolher onde quer investir: por exemplo, 10 dias de medicamentos ou um dia de água potável (70 ribons).
O aplicativo começou com uma versão totalmente gratuita e, a partir do pedido dos próprios usuários que passaram a querer doar mais, foi feita uma versão em que é possível doar dinheiro, além de ribons, nos valores de 10, 25 ou 50 reais.
Além dos anunciantes e dos usuários, fundamentais no modelo de negócio criado, um outro elemento-chave para o sucesso da iniciativa é a seleção do conteúdo das boas notícias disseminadas pelo aplicativo.
Desde 2016, aproximadamente 319 mil pessoas haviam feito alguma doação por meio da Ribon, que intermediou mais de 950 mil reais em doações, impactando mais de 218 mil pessoas. Na versão gratuita, as doações são subsidiadas por patrocínio de fundações, empresas e investidores sociais. Nessa modalidade, a Ribon fica com 30% e, na versão paga, fica com 7%: o restante é distribuído para projetos e organizações selecionados.
Ano de criação | 2016 |
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Alguns atores que aportam recursos |
Empresas e outras organizações que fazem anúncios e usuários (doadores individuais) |
Foco de atuação |
Causas variadas |
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